Paz não se pede, paz se conquista E não será com guerra pois guerra-santa não existe, não insista Guerra-santa, paz satânica? Acho que não Permita-me lembrar o que disse avatar mais notado da história da nossa esfera: “não sobrará pedra sobre pedra” Pois se querem mesmo a paz, porque as armas continuam a ser fabricadas em massa em nossa era? Tudo nesse mundo é emprestado, não faz sentido algum então ficar apegado, agregado ao que não te leva mais além, não te deixa sossegado Pois se a liberdade hoje se parece com 1 cigarro ou com o carro mais potente do mercado Me desculpe, mas as bolas foram trocadas bem na sua frente E você nem se tocou; pagou, comprou, levou assim mesmo o seu atual presente: felicidade completa como uma boca sem dente, tão libertário quanto uma bola de ferro com corrente algemada aos seus pés. Eu digo: crescimento econômico não gerará paz na terra, já que a estatística do lucro não leva em conta a miséria. Também pudera: Miséria de alma gera miséria humana, nada mais, nada menos que o reflexo da nossa atmosfera interna Supunhetemos, hipotéticamente, então, distribuição ecumênica de renda e informação, os primeiros passos de evolução nesse plano, além de iluminar com sapiência divina parco conhecimento humano Pois nessa época de carro na frente dos bois; supérfulo na frente, necessidade depois Nossa capacidade de enxergar a realidade vale mais do que a riqueza de mil cidades PRIORIZE AS PRIORIDADES, AMIZADE PRIORIZE AS PRIORIDADES, CUPADI PRIORIZE AS PRIORIDADES, CAMARADAGEM PRIORIZE O QUE FARÁ DIFERENÇA NA SUA PASSAGEM Somos atores que vestiram a carapuça e se confudiram com seus personagens; auto-sabotagem Esmagamos a nós mesmos com nossa auto-imagem A tal da ego-esclerose como diria o professor Hermógenes Mas veja bem, não tô aqui numa de inquisidor pois como se diz: “Hoje pavão, amanhã espanador” Nos encontramos no mesmo titanic Até o último minuto, você me pede que fique, eu digo que fico, Porém me confudir com um fanático religioso é o mesmo que confudir remédio pra micose com pó-de-mico Osmose é como classifico quase que de vez em sempre o comportamento humano: o que quase todos fazem é o certo, o resto é pura viagem, ledo engano Então é isso: living la vida tosca! No acordo, o chifrudo entra com a pemba, o mundo inteiro entra com a rosca Pede a Deus que te livre das moscas, mas não pensa em nenhum momento em limpar realmente a sua casa; para com esse tipo de atitude eu faço como Tim Maia, o mestre, fazia quando queria passar o lima nos seus shows na gringa: “Send the lima!” Pois nessa época de carro na frente dos bois, o que é necessário não pode ser deixado pra depois Nossa capacidade de enxergar a realidade será nosso passaporte de liberdade (off de babylon) Nosso maior inimigo somos nós mesmos Reféns de nossa própria ignorância (ignorância da própria) Orgulho, às vezes o que o espelho mostra é duro de ver Admitir que o que tu critica é bem parecido com você Realidade que choca, mudança de comportamento tão lenta quanto uma tartaruga judoca Corpo sem alma é como um vinil que não toca Na real, a gente é como o sol, não nasce nem morre, só sai do campo de visão normal E como ele, energia eterna, irmão Transição de milênio, reta final 100% Os dias passam na velocidade de 1 pavio de bomba aceso
Bnegao e os seletores de frequencia
quarta-feira, 16 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Eu vou torcer
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelo inverno, pelo sorriso
Pela primavera, pela namorada
Pelo verão, pelo céu azul
Pelo outono, pela dignidade
Pelo verde lindo desse mar
Pelas moças bonitas eu vou torcer, eu vou
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelas coisas úteis que se pode comprar
Com dez cruzeiros
Pelo bem estar, pela compreensão
Pela agricultura celeste, pelo coração
Pelo jardim da cidade, pela sugestão
Pelo Santo Tomás de Aquino
Pelo meu irmão
Pelo Gato Barbieri,
(...)
Pelo meu amigo que sofre do coração
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelas dondocas bonitas
Eu vou torcer, eu vou.
Disco Tabua de Esmeralda - Jorge Ben
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelo inverno, pelo sorriso
Pela primavera, pela namorada
Pelo verão, pelo céu azul
Pelo outono, pela dignidade
Pelo verde lindo desse mar
Pelas moças bonitas eu vou torcer, eu vou
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelas coisas úteis que se pode comprar
Com dez cruzeiros
Pelo bem estar, pela compreensão
Pela agricultura celeste, pelo coração
Pelo jardim da cidade, pela sugestão
Pelo Santo Tomás de Aquino
Pelo meu irmão
Pelo Gato Barbieri,
(...)
Pelo meu amigo que sofre do coração
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelas dondocas bonitas
Eu vou torcer, eu vou.
Disco Tabua de Esmeralda - Jorge Ben
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Tabacaria
Tabacaria (trecho)
Nao sou nada
Nunca serei nada.
Nao posso querer ser nada.
A parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhoes do mundo que ninguem sabe quem e
(E se soubessem quem e, o que saberiam?).
Dais para o misterio de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessivel a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o misterio das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroca de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lucido, como se estivesse para morrer,
E nao tivesse mais irmandade com as coisas
Senao uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeca,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
A Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E a sensacao de que tudo e sonho, como coisa real por dentro.
(...)
Alvaro de Campos
Nao sou nada
Nunca serei nada.
Nao posso querer ser nada.
A parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhoes do mundo que ninguem sabe quem e
(E se soubessem quem e, o que saberiam?).
Dais para o misterio de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessivel a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o misterio das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroca de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lucido, como se estivesse para morrer,
E nao tivesse mais irmandade com as coisas
Senao uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeca,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
A Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E a sensacao de que tudo e sonho, como coisa real por dentro.
(...)
Alvaro de Campos
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