"El miedo es también un camino.
Y entre sus piedras pavorosas
puede marchar con cuatro pies
y cuatro labios, la ternura"
quinta-feira, 11 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Calo no dedo
Comecei a tocar violão na mesma época em que meus primeiros fios de barba começaram a aparecer. Lembro um dia, indo para a escola de carona com meus pais pensei comigo: "Ainda vou aprender a tocar algum instrumento". Não demorou muito e já estava numa aulinha lá no centro de goiânia para aprender os primeiros acordes. Quem toca sabe, no inicio os dedos não funcionam muito bem, e logo vem uma dor nos dedos de tanto ficar apertando aquelas cordas de nylon.
"É que você ainda não criou calos nas pontas dos dedos" - dizia meu professor. Ouvi aquilo e acreditei no cara. Para todo lugar que eu ia sempre levava a viola a tira colo, e com o tempo logo os calos surgiram, e quando exagerava umas bolhas de sangue também. Nada que fosse me matar, era apenas meu corpo se acostumando com o novo esforço, a nova maneira de trabalha-lo.
Os anos se passaram, continuei tocando, as vezes mais, as vezes menos, mas sempre tocando. Com passar do tempo me aproximei do yoga e quando dei por mim estava sentado no tapetinho emborrachado de prática, olhando para as partes desgastadas do mesmo e pensando: "Você ainda não consegue fazer esse asana com tranquilidade porque ainda nao criou 'calo no dedo'..." Como na música, a prática trazia os mesmos desafios, ser constante e ter compromisso até o corpo e a mente se acostumarem com a novidade. Até o corpo e a mente se sentirem a vontade para relaxar no que está sendo proposto. Até você conseguir superar tranquilamente e sem pressa as dificuldades que naturalmente surgirem.
Na música, depois que se tem o calo criado, você pode tocar por horas, esmiuçar o instrumento, fazer acordes acrobáticos, que mesmo assim tudo flui na cadencia da canção executada. No Yoga acontece algo semelhante, no asanas, nos pranayamas, em meditação. Quem nunca se deparou com alguma prática meditativa na qual a mente teima em não relaxar, em não se centrar no que é proposto, mas que depois de alguma insistência e um pouco de paciencia tudo parece encontrar seu espaço e seu momento para ser e acontecer. A prática constante dá resultado, e não precisa ser musico, yogui, ou qualquer sábio para chegar a essa conclusão. Em qualquer situação do dia a dia, em qualquer lugar, nas situações mais adversas, a prática somada a uma boa orientação é o melhor caminho para se dominar o que está sendo estudado.
"É que você ainda não criou calos nas pontas dos dedos" - dizia meu professor. Ouvi aquilo e acreditei no cara. Para todo lugar que eu ia sempre levava a viola a tira colo, e com o tempo logo os calos surgiram, e quando exagerava umas bolhas de sangue também. Nada que fosse me matar, era apenas meu corpo se acostumando com o novo esforço, a nova maneira de trabalha-lo.
Os anos se passaram, continuei tocando, as vezes mais, as vezes menos, mas sempre tocando. Com passar do tempo me aproximei do yoga e quando dei por mim estava sentado no tapetinho emborrachado de prática, olhando para as partes desgastadas do mesmo e pensando: "Você ainda não consegue fazer esse asana com tranquilidade porque ainda nao criou 'calo no dedo'..." Como na música, a prática trazia os mesmos desafios, ser constante e ter compromisso até o corpo e a mente se acostumarem com a novidade. Até o corpo e a mente se sentirem a vontade para relaxar no que está sendo proposto. Até você conseguir superar tranquilamente e sem pressa as dificuldades que naturalmente surgirem.
Na música, depois que se tem o calo criado, você pode tocar por horas, esmiuçar o instrumento, fazer acordes acrobáticos, que mesmo assim tudo flui na cadencia da canção executada. No Yoga acontece algo semelhante, no asanas, nos pranayamas, em meditação. Quem nunca se deparou com alguma prática meditativa na qual a mente teima em não relaxar, em não se centrar no que é proposto, mas que depois de alguma insistência e um pouco de paciencia tudo parece encontrar seu espaço e seu momento para ser e acontecer. A prática constante dá resultado, e não precisa ser musico, yogui, ou qualquer sábio para chegar a essa conclusão. Em qualquer situação do dia a dia, em qualquer lugar, nas situações mais adversas, a prática somada a uma boa orientação é o melhor caminho para se dominar o que está sendo estudado.
terça-feira, 9 de junho de 2009
O dia de folga
Quando a manhã havia nascido ensolara apesar do dia frio de final de outono as nuvens, como é de costume destes seres de algodão, chegaram se arrastando pela fluidez dos céus. E, também como é costume que derramem chuva por aí, mesmo que todos tivessem programado atividade ao ar livre, corridas, pedaladas, crianças no parque, cachorro correndo atras de gravetos. Beleza, estragaram seu programa! Raios, raios duplos!! Literalmente...
Ok, temos cinco minutos para ficar nervosinhos. Tempoooo! "É sempre assim, quando me programo, quando tenho uma folga daquele emprego infernal, quando vou dar um relaxada tudo acontece de outra forma.... ô meu deus do céu!!!" Beleza, deu né?!
Agora dá uma olhada em volta. A chuva parou de cair? O tempo melhorou? Você pode sair para curtir uma tarde ensolarada junto aos seus amados? É meu amigo dessa jornada imaginária, a nossa indignação é como uma mosca sem asas - como disse o cara lá de Minas nos já distantes anos 90. Pode chorar. espernear, mas nada vai mudar só porque a gente deseja o contrário. Doa a quem doer, incomode a quem incomodar, certas coisas estão aí para serem aceitas. Não me entenda mal, para começo de conversa. Não estou falando que também não adianta se dedicar, trabalhar, usar de artimanhas, que somos incapazes de transformar e interagir com outros e como o mundo a nossa volta.
O lance, a parada, a coisa toda acontece assim: haviamos programado um passeio super bacana, mas para ser mesmo super bacana contávamos com a presença do astro rei. Mas como quem deu as caras foram as nuvens acompanhadas de uma inconveniente chuvinha, jogaram água no nosso chopp. Então ficou assim: desejamos algo, fizemos uma ação para realizar o que desejamos, mas... o fruto foi outro. Ou seja, quando fazemos uma ação podemos colher basicamente três frutos diferentes: o que estávamos esperando, melhor do que estávamos esperando, ou diferente do que esperávamos. Isso parece fazer sentido, não é?
Pô! Se não estivesse chovendo, se o dia estivesse ensolarado como desejamos no inicio iriamos para o parque ou para a praia aproveitar o abençoado clima tropical do Brasil. Isso se enquadra no primeiro caso citado no parágrafo anterior. Porém, contudo, todavia, se e se somente se quando chegássemos no parque, dia ensolarado, tudo indo como você imaginou logo pela manhã e ainda, ao se dirigir ao carrinho de pipocas e pedir aquele saquinho misto, com as salgadas por cima e a pipoquinha cor-de-rosa doce por baixo, o ilustre pipoqueiro anuciasse para quem quisesse ouvir que você é o centésimo cliente daquele dia, e que por isso irá ganhar não duas, mas três pipocas inteiramente grátis!!! Putz companheiro... isso é ainda melhor do que haviamos imaginado no inicio dessa conversa. Afinal três saquinhos de pipoca mista assim de graça não se consegue tão fácil hoje em dia, não senhor.
Ficou animadinho, eu sei. Mas nossa história é diferente. Tá chovendo cara! Não vem que não tem. Não vai ter parque nem praia, nem pipoqueiro gente fina. Life is a bitch! Chuva fina no seu parabrisa. O fruto de nossa ação, ou de nosso desejo, foi bem diferente do que queríamos. Resiguinarmo-nos seria a atitude adequada. Aceitar o que não pode ser mudado, nem mesmo alterado por nossas ações ou desejos.
Olha só, o exemplo acima é bem tolinho, mas se liga, isso acontece todo dia, toda hora com a gente. Neguinho trabalha, se esforça buscando um alvo fixo e preciso. O trabalho e dedicação são dignos, os projetos são dignos e corretos, é assim que deve ser. Contudo os frutos das ações não dependem de quem as faz. Cabe a cada um de nós entender e aceitar e ainda perceber que se está chovendo canivete lá fora no seu dia folga você ainda pode reunir amigos e amores em casa para uma boa massa, um bom vinho, quem sabe uma boa partida de Imagem & Ação.
Ok, temos cinco minutos para ficar nervosinhos. Tempoooo! "É sempre assim, quando me programo, quando tenho uma folga daquele emprego infernal, quando vou dar um relaxada tudo acontece de outra forma.... ô meu deus do céu!!!" Beleza, deu né?!
Agora dá uma olhada em volta. A chuva parou de cair? O tempo melhorou? Você pode sair para curtir uma tarde ensolarada junto aos seus amados? É meu amigo dessa jornada imaginária, a nossa indignação é como uma mosca sem asas - como disse o cara lá de Minas nos já distantes anos 90. Pode chorar. espernear, mas nada vai mudar só porque a gente deseja o contrário. Doa a quem doer, incomode a quem incomodar, certas coisas estão aí para serem aceitas. Não me entenda mal, para começo de conversa. Não estou falando que também não adianta se dedicar, trabalhar, usar de artimanhas, que somos incapazes de transformar e interagir com outros e como o mundo a nossa volta.
O lance, a parada, a coisa toda acontece assim: haviamos programado um passeio super bacana, mas para ser mesmo super bacana contávamos com a presença do astro rei. Mas como quem deu as caras foram as nuvens acompanhadas de uma inconveniente chuvinha, jogaram água no nosso chopp. Então ficou assim: desejamos algo, fizemos uma ação para realizar o que desejamos, mas... o fruto foi outro. Ou seja, quando fazemos uma ação podemos colher basicamente três frutos diferentes: o que estávamos esperando, melhor do que estávamos esperando, ou diferente do que esperávamos. Isso parece fazer sentido, não é?
Pô! Se não estivesse chovendo, se o dia estivesse ensolarado como desejamos no inicio iriamos para o parque ou para a praia aproveitar o abençoado clima tropical do Brasil. Isso se enquadra no primeiro caso citado no parágrafo anterior. Porém, contudo, todavia, se e se somente se quando chegássemos no parque, dia ensolarado, tudo indo como você imaginou logo pela manhã e ainda, ao se dirigir ao carrinho de pipocas e pedir aquele saquinho misto, com as salgadas por cima e a pipoquinha cor-de-rosa doce por baixo, o ilustre pipoqueiro anuciasse para quem quisesse ouvir que você é o centésimo cliente daquele dia, e que por isso irá ganhar não duas, mas três pipocas inteiramente grátis!!! Putz companheiro... isso é ainda melhor do que haviamos imaginado no inicio dessa conversa. Afinal três saquinhos de pipoca mista assim de graça não se consegue tão fácil hoje em dia, não senhor.
Ficou animadinho, eu sei. Mas nossa história é diferente. Tá chovendo cara! Não vem que não tem. Não vai ter parque nem praia, nem pipoqueiro gente fina. Life is a bitch! Chuva fina no seu parabrisa. O fruto de nossa ação, ou de nosso desejo, foi bem diferente do que queríamos. Resiguinarmo-nos seria a atitude adequada. Aceitar o que não pode ser mudado, nem mesmo alterado por nossas ações ou desejos.
Olha só, o exemplo acima é bem tolinho, mas se liga, isso acontece todo dia, toda hora com a gente. Neguinho trabalha, se esforça buscando um alvo fixo e preciso. O trabalho e dedicação são dignos, os projetos são dignos e corretos, é assim que deve ser. Contudo os frutos das ações não dependem de quem as faz. Cabe a cada um de nós entender e aceitar e ainda perceber que se está chovendo canivete lá fora no seu dia folga você ainda pode reunir amigos e amores em casa para uma boa massa, um bom vinho, quem sabe uma boa partida de Imagem & Ação.
sábado, 6 de junho de 2009
O simples objetivo
Muito se fala sobre os objetivos maiores, mais profundos, ou mesmo, as verdadeiras metas do Yoga em livros, aulas e palestras. Professores preocupados em transmitir essa tradição de forma fiel ao que lhes foi ensinado apontam para o conceito de libertação, de moksa, como o alvo que o yoguin deve atingir.
Partindo do denso para o sutil, como já sabemos, o estudante deve por seu corpo a prova executando asana, elevar seu nível de energia respirando nos pranayama, procurar adaptar seu estilo de vida ao que é sugerido nos conceitos apresentados nos yama e niyama. A partir daí o caminho mais interno, mais sutil, desta cultura milenar se abre de forma mais clara. Retrair os sentidos e focar a mente num único ponto até que essa concentração seja absoluta e contínua. Eis de fato uma prática completa de Yoga.
Os frutos em se superar caminho tão estreito e disciplinador são belos e estimulantes. Conhecer sua verdadeira natureza, conhecer o Ser, aquele que tudo permeia e a nada pertence, aquele que não é palpável, porém do qual fazemos parte como um todo absoluto. Não existe tesouro maior para um ser humano receber.
Contudo muitos não irão tão longe em suas práticas, muitos nem mesmo a começarão! Boa parte ficará perdida no labirinto do ego, acreditando em verdades tão confiáveis quanto anúncios de televisão. Outra parte terá como objetivo maior a elasticidade, a plástica dos asana, a vitalidade dos pranayama. O restante, que passou pelo funil, ainda percorrerá por desafios maiores. Acreditar que uma mente focada e extremamente sagaz seria a liberdade, e não perceber que um grande poder focado em motivações pouco nobres ou mesmo egoístas certamente causarão grande estrago para o praticante e também para outros.
Superar, deixar de lado, ter o poder nas mãos e com a humildade celebrada por nobres santos de desfazer do que poderia ser uma arma perigosa. Como um presidente de uma grande nação, como o herdeiro multimilionário que teria o mundo ao seus pés e mesmo assim procura adequar sua vida a um bem maior, o verdadeiro yogi supera a si mesmo provavelmente na maior prova de austeridade conhecida pela humanidade e, ao final, depara-se com a derradeira questão: se apegar a sua própria grandiosidade ou diluir-se no amor infinito do Ser primordial?
De cara ao espelho, como um narciso as avessas, este supremo praticante esta prestes a realizar o ato cabal de sua existência. Sair como a estrela do espetáculo para receber os louros e fama de um artista internacional? Ao fim, o oposto se realiza. Ele sai pelos fundos, horas depois do último espectador do espetáculo chamado vida, como um humilde faxineiro que encara seu rotineiro, pacato e árduo trabalho com naturalidade, e que acima de tudo tem a suprema consciência que tudo esta relacionado, sendo cada faceta do mesmo rosto importante e essencial como a face supostamente mais bela.
*artigo também disponível em www.yoga.pro.br
Partindo do denso para o sutil, como já sabemos, o estudante deve por seu corpo a prova executando asana, elevar seu nível de energia respirando nos pranayama, procurar adaptar seu estilo de vida ao que é sugerido nos conceitos apresentados nos yama e niyama. A partir daí o caminho mais interno, mais sutil, desta cultura milenar se abre de forma mais clara. Retrair os sentidos e focar a mente num único ponto até que essa concentração seja absoluta e contínua. Eis de fato uma prática completa de Yoga.
Os frutos em se superar caminho tão estreito e disciplinador são belos e estimulantes. Conhecer sua verdadeira natureza, conhecer o Ser, aquele que tudo permeia e a nada pertence, aquele que não é palpável, porém do qual fazemos parte como um todo absoluto. Não existe tesouro maior para um ser humano receber.
Contudo muitos não irão tão longe em suas práticas, muitos nem mesmo a começarão! Boa parte ficará perdida no labirinto do ego, acreditando em verdades tão confiáveis quanto anúncios de televisão. Outra parte terá como objetivo maior a elasticidade, a plástica dos asana, a vitalidade dos pranayama. O restante, que passou pelo funil, ainda percorrerá por desafios maiores. Acreditar que uma mente focada e extremamente sagaz seria a liberdade, e não perceber que um grande poder focado em motivações pouco nobres ou mesmo egoístas certamente causarão grande estrago para o praticante e também para outros.
Superar, deixar de lado, ter o poder nas mãos e com a humildade celebrada por nobres santos de desfazer do que poderia ser uma arma perigosa. Como um presidente de uma grande nação, como o herdeiro multimilionário que teria o mundo ao seus pés e mesmo assim procura adequar sua vida a um bem maior, o verdadeiro yogi supera a si mesmo provavelmente na maior prova de austeridade conhecida pela humanidade e, ao final, depara-se com a derradeira questão: se apegar a sua própria grandiosidade ou diluir-se no amor infinito do Ser primordial?
De cara ao espelho, como um narciso as avessas, este supremo praticante esta prestes a realizar o ato cabal de sua existência. Sair como a estrela do espetáculo para receber os louros e fama de um artista internacional? Ao fim, o oposto se realiza. Ele sai pelos fundos, horas depois do último espectador do espetáculo chamado vida, como um humilde faxineiro que encara seu rotineiro, pacato e árduo trabalho com naturalidade, e que acima de tudo tem a suprema consciência que tudo esta relacionado, sendo cada faceta do mesmo rosto importante e essencial como a face supostamente mais bela.
*artigo também disponível em www.yoga.pro.br
segunda-feira, 27 de abril de 2009
com calma
Aquela tarde passava devagar, parecida com tédio que já havia rondado aqueles ares de outono, mas agora soava como algo novo. Como se tudo em volta e também por dentro estivesse em camera lenta. Como se a pressa de antes de alguma maneira acelerasse e ultrapasse o tempo, e o que sobrou estivesse ficado calmo.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Fotos do Intensivo em Cavalcante
No último final de semana, feriado da semana santa, realizamos um ótimo retiro de Yoga no Bistro Amoragaia em Cavalcante (Chapada dos Veadeiros - GO). Gostaria de agradecer a todos que reservaram esse momento para celebrar juntos alguns dias especiais. Nada melhor do que unir Yoga, meditação, mantras, alimentação de primeira, tudo isso imerso na natureza única da Chapada dos Veadeiros. Segue abaixo algumas fotos. Fica o agradecimento a todos, e em especial a Karla e Cris pelo convite e parceria. Namaste!

quarta-feira, 1 de abril de 2009
Não apenas ao yoga, mas sempre e em tudo
Tapah svadhyayesvara pranidhanani kriya yogah
"O aceitar da dor como auxílio para purificação, o estudo dos livros sagrados, e o render-se ao Ser Supremo constituem Yoga na prática". (yoga sutra II,1)
"O aceitar da dor como auxílio para purificação, o estudo dos livros sagrados, e o render-se ao Ser Supremo constituem Yoga na prática". (yoga sutra II,1)
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