Enquanto o circulo mundial de formula Um se inicia na Australia, ali pertinho, tambem do outro lado do mundo, a opressao hoje cinquentenaria ao Tibet perpetua-se. Protestos pacificos e manifestacoes em memoria ao exilio de Dalai Lama sao silenciadas comumente com violencia pelo governo chines. Violencia mais sutil ocorre sorrateiramente pela capital Lhasa, que ve sua cultura definhar ante a ocupacao chinesa. Relatos de jornalistas afirmam que a cidade tibetana e suas caracteristicas marcantes so respira em poucos e restristos pontos, fagocitada pela historica industria cultural do partido comunista.
Mais infos:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u382303.shtml
2 comentários:
Refletindo sobre estes fatos que ocorrem no Tibet lembrei-me um livro de li há pouco tempo chamado A Conquista da América - a questão do outro, de Istvan Todorov. O autor afirma que podemos distinguir dois componentes que se mostram presentes no colonizador diante do colonizado. Inicialmente Todorov trabalha com tais elementos para discorres sobre a conquista dos impérios maia e asteca por parte dos espanhóis; contudo, podemos reportar tais características para os fatos que sobrevêm no Tibet.
A ação do colonizador perante a alteridade pressupõe, segundo Todorov, uma ação ou de assimilacionismo ou de inferiorização. Ou ele pensa que os outros são seres completamente humanos com os mesmos direitos que ele, e aí considera-os não somente como iguais, mas idênticos, desembocando no assimilacionismo, na projeção de seus próprios valores sobre os outros; ou então parte da diferença, que é imediatamente traduzida em termos de inferioridade e superioridade. Essas duas figuras básicas da experiência da alteridade baseiam-se no egocentrismo, ou melhor, no etnocentrismo, na identificação de sues próprios valores com os valores gerais. Talvez seja essa falta de jeito em ralação a alteridade, um dos principais motivos para tal genocidio cultural.
Um grande beijo para você!
Postar um comentário