Tenho tempo pra gastar
Tenho tempo pra passar a hora
Tenho tempo pra desperdiçar
Tenho tempo pra jogar fora
Tempo de sobra pra levar
O tempo que resta pra ir embora
Tempo de sobra pra esperar
O tempo que resta a partir de agora
Eu realmente não sei
Que horas são
Eu realmente não sei
Que horas são
Tem lugar de sobra até aonde posso ver
Tem espaço bastante pra se perder
Tem lugar de sobra até aonde posso enxergar
Tem espaço bastante pra ter que parar
Tenho o dia inteiro pra andar
Eu quero o dia todo pra andar sem direção
Tenho quatro paredes pra derrubar
Eu quero quatro paredes pra pôr no chão
Eu realmente não sei em que mês estamos
Eu realmente não sei qual é o dia do ano
Eu realmente não quero saber
Eu realmente não quero saber
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Tempo pra gastar
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Yoga no Quintal
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Firme Forte Sempre
Então o que quero dizer é que fico me observando de perto com carinho e atenção, com tempo pra suportar cada emoção. Com o olho, aquele, o terceiro, aberto não pra fora, mas pra dentro, focado no centro, no ser que tudo sente e só ressente não ser atualmente levado a serio. É serio! Ele se sente só num verdadeiro nó de carne, sangue, nervos densos, pesados e tensos.
Isso faz meu olhar chegar perto ao coração, esse não mente, NAO! Esse sabe o que quer e grita para sua inimiga a mente, essa sim, calunias e difamação, atrapalha, engana, e tem poder de afastar do amigo coração o seu verdadeiro caminho, aquele que ele não poderia se afastar. Mas ele cala por um tempo, ajoelha-se perante aquela que engana e apaga sua chama por momentos. Mas subitamente ferve quente e retorna o que antes havia adormecido. E como que num zumbido de um enxame sem precedentes o antes vira presente, e o presente se faz futuro, não como um murmúrio, sim... como uma torrente firme forte e sempre, metros de água acima do leito normal, sem medo, excelente, forte, firme e sempre, não se esquece, não passa, não se extingue pois não há fumaça que abafe o peito existente.
Firme, forte e sempre. Bate assim o peito dormente, firme forte sempre
E agora ha, existe, é verdade, segue sem alarde, mas sente falta do amor não presente, distante quilômetros e perto centímetros, além do alcance, repousa ao lado, o cheiro ainda o sente, o toque que ainda é, o berço ao dormir no colo da mulher. O melhor sono, o sonho mais verdadeiro, intenso transformador, que não vou deixar passar, não vou, tudo no colo da mulher. Pronome pessoal, artigo pessoal, tudo pra apontar que é a dona do quintal. Porque a vontade que nasce transborda e jorra palavras que não vou dizer, prazeres que não vou ter, sussurros ao pé do ouvido.... Quem erra e deixa o momento passar merece outra chance para tentar? Pergunto pois não sou eu que vou ter respostas a dar. Pergunto pois só cabe perguntar, pergunto mesmo pra não calar.
Sabe os dados, estão ainda a rolar, nem sorte nem azar, nem 1 nem o 6, porem talvez eles vão parar. E quando momento indefinível chegar mais uma vez o universo vai lhe dizer "agora é com você" e o agora se fará presente, passado futuro presente o rosto em frente ao muro, que não aprisiona mas que esta ali para ir a lona com um soco potente e o que ha atrás não vou lhe contar pois sabes, muito bem sabes, mas não ousas cantar, talvez apenas em silencio quando não esta ninguém vendo quando não ha ninguém pra julgar. Mesmo assim cante, cante para dentro se isso for necessário e você vai perceber que ao menos um entre milhões quer ouvir e sempre ouvir sua voz ressoar.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Yoga Sangam 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
Mantra ao alimento

brahmārpaṇaṁ brahmahaviḥ brahmāgnau brahmaṇā hutam brahmaiva tena gantavyaṁ brahmakarmasamādhinā
...
O oferecimento é Brahman, o Absoluto, o que é oferecido é Brahman, o instrumento de oferecimento é Brahman, o fogo no qual o oferecimento é feito é Brahman. Brahman é alcançado por aquele que permanece na visão de Brahman.
...
Retirado de Orações Milenares - Glória Arieira
domingo, 14 de setembro de 2008
Prática Mysore
Este é o método tradicional de se aprender Ashtanga Yoga. É a forma utilizada pelo guru Sri K. Pattabhi Jois para ensinar em sua escola, localizada na cidade de Mysore, Índia – daí o nome “estilo Mysore”. Neste tipo de aula cada aluno trabalha no seu próprio ritmo, e o professor assiste e ajusta individualmente quando necessário.
Desta maneira, as séries do Ashtanga são aprendidas e executadas de memória, postura por postura, com novos asanas sendo adicionados quando o aluno estiver capacitado a recebê-los. Assim, na maior parte do tempo, o aluno trabalha sem ser guiado pelo professor. Cada praticante segue em seu ritmo e vai aprendendo novas posturas quando já sabe fazer a anterior. As novas posturas podem ser instruídas de uma forma adaptada até que o praticante consiga fazê-las com estabilidade e conforto em sua forma mais completa.
Aulas do tipo Mysore abrigam estudantes de diferentes níveis de habilidade trabalhando lado a lado. Ao mesmo tempo pode-se ensinar alunos novos e antigos, no mesmo horário, tornando a prática muito mais eficiente e personalizada.
Vale lembrar que o aluno não precisa necessariamente chegar no inicio da aula. Por ser de caráter pessoal, cada um inicia e termina sua prática de acordo com seu ritmo. Assim é possível que um praticante esteja terminando sua prática enquanto outro ainda está começando as posturas finais.
Venha sempre com roupas leves, não se esqueça de trazer uma toalha para auxiliar nos ajustes e boas práticas. Namastê!
Para saber mais:
www.kpjayi.org/ - site oficial do Shri K. Pattabhi Jois Ashtanga Institute
sábado, 13 de setembro de 2008
Mantra Final
om
asato mā sad gamaya
tamaso mā jyotir gamaya
mrtyor mā mrtaṁ gamaya
om
Do irreal conduz-me ao real
Das trevas, conduz-me à luz
Da morte, conduz-me à imortalidade