terça-feira, 23 de junho de 2009

Está escrito por aí, afinal
tudo só vai muito bem
se um dia foi mal
coisas vão para um lado
se já foram para o outro
parece meio torto
essa forma de pensar
mas basta sentar e lembrar

Desde moleque quando ia brincar
no balanço, na gangorra ou pedal
para um lado ou outro
subindo ou descendo
com vento, com chuva, com lama
areia, terra vermelha ou preta
na roça, no asfalto, na garagem do prédio

Os piores tombos depois das melhores corridas
as caimbras mais violentas depois das melhores partidas
tomar uma porrada depois de uma boa briga
esconde, pega, corre, transpira, fica, instiga
e assim é, até o fim, a vida.

3 comentários:

ana.. disse...

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

:)


QUINTANA, Mario. Apontamentos de história sobrenatural. 5 ed. São Paulo: Globo, 1995. p. 27

Unknown disse...

Adorei!!

Bem no dia do meu aniversário!
Obrigada
e
Beijos
Lela

Ciro Castro disse...

Valeu Lela! Meus parabens garota... muito bom saber que voce frequenta o blog.

Um beijo e tudo de bom

:)